Até então, o tempo passou, pra desespero dos cientistas que haviam investido tanto dos seus esforços no metanóide.
É claro, eles não sabiam realmente o que esperar. Eles apenas monitoravam e esperavam o que o metanóide diria.
Mas após a fatídica pergunta, o que prosseguiu era somente silêncio.
O metanóide estava pronto. Era, aos olhos de uma pessoa do século 21, um grande rosto metálico e inexpressivo, ligado a vários computadores e aparelhos eletrônicos. Um rosto sem corpo, projetado assim para que o metanóide pudesse ser limitado.
Dédalo, supostamente, deveria ter conhecimento universal. Os cientistas transmitiram para Dédalo esse conhecimento através do mesmo princípio da internet do século XXI... uma rede de informações que ainda existia no qual as pessoas faziam “downloads” para obter a informação que queriam.
E, sabendo e pensando e calculando, o metanóide assim permanecia.
Até que os cientistas perderam a paciência e decidiram iniciar uma comunicação com o metanóide.
Fizeram uma apresentação, em todos os idiomas ainda existentes, explicando toda história pra criação dele, e da necessidade de respostas para evitar a extinção eminente.
Dédalo então respondeu:
“Me dê mãos para criar, e criarei.”
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